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Saiba mais sobre o projeto aprovado que proíbe uso de celulares nas escolas

Segundo o autor da proposta, o intuito é criar um ambiente que favoreça a interação entre os alunos e potencialize a aprendizagem
Câmara ativa
Jovens com celulares nas mãos

Na sessão ordinária do dia 13 de fevereiro, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto aprovou um projeto de lei de autoria do presidente da Casa, vereador Isaac Antunes (PL), que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos nas unidades escolares da rede pública e privada do município. O projeto visa combater os impactos negativos que o uso excessivo dessas tecnologias pode causar na aprendizagem e na interação social dos estudantes.

De acordo com a nova legislação, qualquer dispositivo eletrônico com acesso à internet, como celulares, tablets, relógios inteligentes, entre outros, deverá ser armazenado durante o período das aulas, que inclui não só o tempo das aulas, mas também os intervalos e as atividades extracurriculares. A medida se alinha com outras legislações estaduais e federais, como a Lei Estadual nº 18.058/2024 e a Lei Federal nº 15.100/2025, que já proíbem o uso de celulares nas escolas.

"Esta é uma medida importante e urgente para garantir que nossos jovens possam ter um ambiente escolar mais focado, livre das distrações digitais. O uso de dispositivos móveis durante as aulas tem mostrado uma relação direta com a queda no desempenho acadêmico e na capacidade de concentração. Estamos criando um ambiente que favoreça a interação entre os alunos e que potencialize a aprendizagem", afirmou o presidente Isaac.

Segundo o projeto de lei, os estudantes que precisarem levar seus dispositivos eletrônicos para a escola deverão deixá-los armazenados e sem acesso durante as aulas. A exceção será para situações pedagógicas específicas, quando o uso de ferramentas digitais for necessário para o ensino, ou para alunos com deficiência que necessitem de auxílios tecnológicos para participar das atividades escolares.

Além disso, as escolas da cidade serão obrigadas a estabelecer canais de comunicação acessíveis para pais e responsáveis, garantindo a troca de informações com a instituição de ensino.

O presidente da Câmara também destacou que, "a ideia não é proibir a tecnologia, mas sim usá-la de maneira consciente e pedagógica. A proposta visa proporcionar um melhor ambiente de aprendizagem, além de fortalecer a socialização e as relações interpessoais entre os estudantes, que também são fundamentais para o desenvolvimento escolar."

A nova lei, que entrará em vigor em breve, será um marco para as escolas do município, ajustando a relação entre os alunos e as tecnologias no ambiente educacional.